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Minha segunda virada de ano em Portugal, um momento para chorar com a distância da família e abraçar a idependência, assim como meu amadurecimento emocional neste ano que passou.

Tem tanta coisa pra falar. Coisas que ficaram para trás e sonhos que quero para 2023. A vida é engraçada, e essa falsa sensação de recomeço nos cria esperança Hoje estou pensando em minhas metas e como é possível criar resoluções, sendo a vida tão imprevisivel, sendo ela a própria autora dos roteiros. Mas é bom, colocar no papel metas.

Em Portugal a tradição é de comer 12 uvas passas no badalar da meia noite, obviamente não poderia perder a chance de segurar uma tradição para sorte. Tive que alterar as passas, pelas uvas.

Comer 12 uvas.

Pensar em 12 sonhos.

Mais dificil que pensei.

Esrevi previamente tudo, comi as 12 uvas, pedi a Deus, aos anjos, ao universo, as estrelas e a quem estivesse ouvindo que me guiasse para realizar tudinho. Percebi que de tantos desejos, o maior de todos é sem dúvidas aprender a lidar com a minha bagagem emocional.

Quero paz.

QUERO LEVEZA NA MINHA INTENSIDADE.

Quero lidar com a saudade.

Quero reciprocidade.

Quero sinceridade.

Força pra lutar por tudo que acredito.

Quero me ter.

Quero me ter e me levar para conhecer a vida.

Talvez me apaixonar de verdade.

Me curar.

Morar sozinha.

Ir pra casa e não voltar.

Já não lembro se foram exatemente esses pedidos que fiz na virada do ano.

Só peço aqui novamente que EU não esqueça de lutar por mim todos os dias, pois sendo isso ou aquilo, será sempre EU comigo mesma no final de tudo.

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